Uma das minhas promessas de ano novo é botar em prática meu plano para este blog: contar o que aprendi na cozinha, o que mais gosto de cozinhar e comer, quais são as dicas que (na minha opiniã) todo mundo precisa saber. Os objetivos sempre foram estes, mas eu fui atropelada por um ano cheio de desafios do pós-parto e esse é assunto pra um outro tipo de blog. 😉
Importante apenas contar que, mesmo tendo tido um ano atribulado, sempre foi na cozinha que eu me achei, me joguei e me distraí. Nunca deixei de preparar alguma coisa. Só mudei o tipo de receita, ou seja, fiz coisas mais simples e fáceis, pra aproveitar meu tempinho de sobra entre uma soneca e outra do meu bebê, ou à noite depois que ele dormia. Por isso, espero conversar mais por aqui nas próximas semanas!
Vamos juntos?
Bem, comecemos o ano do simples. Do trivial. Mas que faz uma bruta diferença no dia a dia. Senhoras e senhoras, molho de tomate!
Faz tempo que quero contar que o segredo do molho de tomates de qualidade é… o tomate! Parece besta, né? Acredite: não é. Eu vejo gente querendo fazer milagre com tomate ruim. Não adianta! 80% desse preparo é de responsabilidade do ingrediente (aliás, essa máxima vale pra quase tudo).
Às vezes eu planejo uma receita sem tomates, mas, quando chego na feira e eles estão lá, tão lindos, mudo tudo e compro um, dois, três quilos pra produzir e congelar. Por isso, sempre digo que você pode até planejar um jantar. Mas nada melhor que chegar na feira ou no hortifrúti e ver o que está bom naquele dia, o que está na estação.
Escolha sempre os tomates firmes e mais vermelhos possível! Uns recomendam os do tipo Débora, outros falam do tipo Carmen. Nomes à parte, eu acredito mesmo é na prova de toque. Chegue mais perto da banquinha e olhe, toque, cheire. Aí você vai poder ter noção se vai rolar seu molho de tomate ou não.
Observação importante: Se você não encontrar tomates maduros, cancele a receita ou apele para as latas de tomates italiano pelatti. O resultado é diferente, mas ainda sim muito saboroso.
Tomates escolhidos… chegou a hora da receita. Essa é a mais fácil possível, porque o ingrediente principal é o grande ator principal.
Molho de tomate
Rendimento: 02 porções
Ingredientes:
4 ou 5 tomates bem maduros e firmes sem pele e sem semente, picados em cubos pequenos
02 dentes de alho picados bem fininho
01 colher bem cheia de extrato de tomate
2 colheres de azeite (pode ser manteiga sem sal tb)
Sal e pimenta do reino a gosto
Folhas de manjericão quanto baste
Modo de preparo
- Separe todos os ingredientes. Para tirar a pele e as sementes dos tomates, corte uma pequena cruz na “bundinha” do tomate e mergulhe-o em água fervendo. Não deixe por muito tempo para não cozinhar. Retire e mergulhe-o em água gelada. A pele se soltará facilmente. Aí é só cortar ao meio e retirar as sementes.
- Numa panela mais pesada e de fundo mais grosso (se não tiver, vai o que você tem disponível, mas use sempre fogo baixo ok?), aqueça o azeite e doure o alho. Não deixe queimar!
- Acrescente os tomates picados e o extrato de tomate e deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 30 minutos. Não tampe a panela.
- Mexa de vez em quando, amassando os pedaços grandes com a parte posterior da colher.
- Quando estiver na consistência desejada (não muito líquido mas também não totalmente seco), prove e acerte o sal e coloque a pimenta do reino.
- Pique fino o manjericão e coloque no molho, cozinhando por mais uns minutos até que o manjericão desprenda seu aroma.
- Sirva com uma bela massa, coloque sobre um polpetoni ou simplesmente congele para outro dia.
Um comentário em “Molho de tomate, simples assim”